Trinta anos atrás, o físico Paul Van Zandt mudou o mundo. De fato, ele mudou centenas de mundos...
Van Zandt inventou o projetor paracrônico, uma máquina capaz de enviar matéria para outra dimensão -- ou melhor dizendo, outra linha temporal. O primeiro mundo que ele descobriu foi a Terra Beta, quase idêntica à sua própria linha temporal, que ele carinhosamente apelidou de Linha Mãe. Porém, à medida que ele incrementava sua tecnologia e suas técnicas de pesquisa, ele descobria mundos cada vez mais díspares: mundos onde Roma jamais caiu, ou onde a América era um reino feudal. Alguns deles -- mais especificamente aqueles no mesmo quantum que a Linha Mãe, Quantum 5 (Q5) -- eram mais fáceis de se alcançar; outros, em Q4 e Q6, eram levemente mais difíceis; e mundos em Quantum 3 e Quantum 7 eram consideravelmente mais complexos. Mesmo assim, Van Zandt perseverou e montou um pequeno time de cientistas assistentes que o ajudaram a mapear outros 23 universos.
Com os lucros provenientes das trocas entre mundos ele fundou uma empresa de fachada, a White Star Trading. Em 1998, Van Zandt revelou sua descoberta ao público, e um segredo especificamente ao Conselho das Nações Unidas. Qualquer que seja esse segredo, ele conseguiu impedir que a tecnologia paracrônica fosse nacionalizada, militarizada ou destruída; ao invés disso, o Conselho de Segurança da ONU estabeleceu o UNIC, ou Conselho Intermundial das Nações Unidas, que por sua vez chancelou uma nova corporação, a Infinity Unlimited (normalmente encurtada como "Infinito" ou "Infinity" pela mídia). Van Zandt se tornou CEO da Infinity, e o UNIC adicionou seus próprios burocratas ao quadro de diretores. O Tratado Intermundos chancelado pela Infinito requer que a corporação trabalhe para melhorar o conjunto de mundos a serem explorados. E foi com esta finalidade -- e possivelmente para reagir à ameaça que ele próprio revelou ao Conselho de Segurança -- que Van zandt criou a Tropa Infinito.
